FABBIO CORTEZ E SEU HOBBY MUSICAL
(Por Bruno Alves - jornalista)
Fabbio, por simples hobby e sob o pseudônimo experimental FAHEZ, canta uma de suas composições, QUEM ME DERA
Fora as criações escritas, uma vez ou outra ainda passa por sua cabeça talvez um dia cantar publicamente suas composições. "Talvez... talvez...", comenta Fabbio, em tom de riso. E completa: "Possivelmente eu não tenha disposição para tal empreitada e 'meter a cara'. E, nessa área, como me disse um amigo músico profissional, não dá para ficar 'em cima do muro'. Então vou deixando quieto."
Fahez é um pseudônimo não incógnito do autor, e vem da junção das duas primeiras letras de seu prenome e das duas últimas de seu sobrenome (Fa)bbio Cort(ez), com um "h" de "humildade" no meio.

SEUS DESENCONTROS COM A MÚSICA
Aos dez anos, Fabbio venceu uma competição musical cantando samba-enredo — e no ano seguinte como hors concours — e foi convidado a cantar na tevê; mas não aceitou por desconhecer a bela oportunidade que um empresário da área musical lhe estava proporcionando.
O tal empresário fez a oferta em conversa junto à mãe de Fabbio, Dona Shirley. Esta perguntou: "Você quer, meu filho?" Imaturo, negou, não entendeu direito. No final das contas, chega a ser cômico. Era para se apresentar como cantor-mirim, devido à voz incomum para a idade, no antigo Clube do Bolinha, popular programa televisivo de variedades; e o menino pensou ter algo a ver com o personagem Bolinha dos quadrinhos. Encabulou-se. Como nem a mãe nem o empresário elucidaram-no a respeito, ele não quis.
Outros convites aleatórios viriam na adolescência e na vida adulta, mas, devido ao trabalho público, acabou deixando a possível carreira musical de lado e passou a escrever textos e versos. Era o melhor a fazer na época, por ser este "um campo com menos exposição e complexidades, e, de todo modo, para não definhar por falta completa de alimento-arte", ele diz.