Carioca nascido e criado no subúrbio, entre Bento Ribeiro e Vila Valqueire, Fabbio Cortez (Fábio Cosme Neves Cortez) é filho de um Subtenente do Corpo de Bombeiros, Jonaldo, e da dona de casa Shirley; e irmão de Fátima — os três infelizmente já em outra dimensão.
Foi criança de brincar livre na rua — quando ainda se podia fazê-lo em paz no Rio de Janeiro —, mas ao mesmo tempo apreciava ler o que podia,
em casa, por prazer. De modo geral, teve uma infância simples e feliz.
Sim, simultâneo, sempre sou daqui, não sou daqui,
sem parar a viajar a universos de dentro e de fora.
Muitíssimo pouco ainda portanto é meio me sentir
cidadão do mundo, ah! ironia onde o mundo mora:
a observar humilde chamados algo mais profundos,
considero-me na verdade um cidadão DOS MUNDOS
(Fabbio Cortez)
Devido a seus escritos, tem o nome na UBE/RJ, na APPERJ e na AACLIP, mas a literatura é apenas uma de suas facetas. Além da facilidade pelas artes plásticas, sempre apreciou cantar. Tinha quase voz de adulto aos dez anos, quando venceu uma competição musical, sendo até chamado a apresentar-se na tevê.
O convite, inimaginavelmente, recusou na ocasião, por não entender direito a proposta. E repetiria o ato em outras oportunidades, nestas já devido a sua titubeação em expor-se demais, duelo interior insolúvel.
Acabou por deixar de lado o que concerne à voz e às composições musicais, optando pela criação escrita, área que entendera ser bem menos expositiva e mais simples de controlar profissionalmente, paralela ao serviço público. Para melhor entendimento da questão, veja o link
Fabbio e seu hobby musical.
(...)
atando-se a tolices de rua, rua que leva longe,
e a liberdades de céu, que ainda vai mais longe,
ele nem sabe, não, nem sabe se quer ir longe
Mr. Street – F. Cortez. "Público Cativo" (ed. rev.)

Em mais uma noite de autógrafos
A fim de defender-se um pouco melhor financeiramente, haja vista sua origem não tão privilegiada, prestou concurso para o serviço militar federal, adentrando neste ainda na adolescência.
Na faculdade de Letras, o autor foi aluno de Evanildo Bechara, da ABL, e depois exerceu durante muitos anos a função de revisor profissional de normas militares na Aeronáutica, assim como a de palestrante e professor particular de redação.
Os filhos
Fabbio é pai de Marianna e Fabbio Gabriel, que concretizam, os dois juntos, sua mais importante poesia.
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Fabbio é sobrinho-neto de Ary Nepomuceno (entitulado em placa especial na sede do Sindicato dos Jornalistas Liberais
do Rio de Janeiro como "presidente perpétuo" da entidade), de quem, talvez — comenta meio brincando —,
imagina poder ter advindo "geneticamente" o gosto pela escrita. Outros da família, a respeito de algum chamado a questões de arte,
são o pai de Fabbio, Jonaldo, com voz musical bem-feita e desenho harmonioso; e o tio materno, Ludolpho,
também com sua honesta musicalidade e digna criação poética.
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Um notívago inveterado
A madrugada, desde a adolescência de Fabbio, sempre foi uma companheira. Mas contraditória em sentimentos: uma companheira sem acordos. Companheira para o bem e para o mal. Para o bem porque o fez e faz escrever e criar. Para o mal porque ele teve e continua a ter de se desdobrar a fim de conciliar o horário comercial de trabalho estabelecido no mundo com a problemática do sono que o aflige.
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